Resenha: A Seleção

terça-feira, 22 de outubro de 2013



Não queria ser da realeza.
Não queria ser Um.
Não queria nem tentar.

Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto.
Um dia, America topa se inscrever na Seleção só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome apareceu na lista das Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma

Bom, esse é um livro que te chama a atenção porque tem uma capa divina. Ele não tem uma sinopse muito intrigante e, definitivamente, não faz jus ao livro. Comprei por causa da capa, sim, eu assumo, e me surpreendi com o que encontrei. Ele tem mistério, intriga, romance e, para meu desespero, triângulo amoroso.



America (a personagem, não o país e sim, ela explica o porque desse nome) é feliz com a sua vida, apesar das privações, ela tem uma família grande e feliz, um namorado que a ama e as únicas coisas que ela gostaria de mudar é poder divulgar o seu namorado e ter mais dinheiro. Mas a Seleção se aproxima e ela está em idade para participar.
"Confirmamos no último censo que uma mulher solteira entre dezesseis e vinte anos reside atualmente em sua casa. Gostaríamos de informá-los sobre uma oportunidade próxima de honrar a grande nação de Illéa. [...] As participantes serão hospedadas no agradável palácio de Illéa, em Anges, enquanto durar sua estada. Afamília de cada participante será recompensada generosamente por seu serviço à família real."
Ela não vai se inscrever e acaba arranjando problemas com a mãe por causa disso. America estava resoluta em sua decisão até que seu namorado, Aspen, um moreno, de cabelos pretos e olhos verdes, pede para que ela participe. Ele se sente culpado por não poder dar coisas boas para ela e não quer privá-la da oportunidade. 
Era isso que eu queria. Não queria ser a princesa de Illéa. Queria ser a princesa de Aspen.
Para entender essa atitude dele temos que levar em conta que em Illéa (desde a queda dos EUA na Terceira Guerra Mundial a América do Norte é chamada de Illéa) as pessoas são dividias em castas. America é da cinco que é casta das artes e Aspen, seu namorado, é da seis que são os ajudantes. Ninguém casa com alguém de uma casta inferior e quando alguém tenta a burocracia é absurda.

America preenche o formulário e depois de um término doloroso com Aspen descobre que foi selecionada. Ela ainda não quer ir, ela não quer ser princesa, ela se quer vai com a cara do príncipe!
-É ridículo! - gritei, recuperando um pouco de coragem.  -O que é ridículo?  -O concurso! Tudo! Você nunca amou ninguém na vida? É assim que quer escolher sua mulher? Você é baixo a esse ponto?
Ela passa por muita coisa, invasões por grupos rebeledes que procuram algo desconhecido, inveja de suas concorrentes, etc. Mas o laço de amizade que ela cria com Maxon, o príncipe, a ajuda passar por todos esses problemas, até que sua antipatia pelo soberano de Illéa se torna algo mais...
-America?  Virei-me ao som de meu nome. Maxon descia com pressa as escadas em minha direção. Era como se eu o visse pela primeira vez. Ele estava sem o paletó e com as mangas da camisa arregaçadas. A gravata azul estava folgada em volta do pescoço, e o cabelo - quase sempre puxado para trás - agitava-se em pouco quando ele se movia. Um contraste gritante com a pessoa de uniforme que eu havia visto no dia anterior; Maxon parecia mais jovial, mais real. Gelei.
Eu não imaginava que iria gostar tanto da America. Achei que ela seria mais como a Kelsey do livro 'A Maldição do Tigre' que é até legal, mas acaba te tirando do sério. Na verdade ela não me irritou em nenhum momento! Virei uma super fã!!! Suas atitudes são inteligentes e engraçadas. 
-Está bem, a risada dele é esquisita, mas é bonitinha.  -Claro, se você gosta de ouvir o adorável som de uma crise de asma cada vez que conta uma piada.  Marlee se rendeu e levou as mãos à barriga de tanto rir.
Aspen é um amor e um galã e mesmo tomando atitudes que eu enquadraria como burrice não tem como não entender a situação dele. E o Maxon é perfeito. Ver ele perdido com um monte de mulheres a sua volta é o melhor! E é impossível não se encantar todas as vezes que ele olha para a America.

E uma coisa na qual eu sempre comento é que eu adoro quando o livro não foca só no romance. Esse tem todo um mistério por trás dos rebeldes que atacam o palácio. No livro não se comenta muito sobre isso, mas realmente espero que isso tenha um foco maior nos próximos livros.

Mas não vou reclamar do romance. Nenhum pouco! Na verdade estou louca por mais uma dose desse romance!

Leiam o livro, sem dúvidas ele tem muito mais do que um mera capa bonita.
- Maxon, não tenho certeza do que somos, mas sem dúvida somos mais que amigos. [...]  Ao olhar nos seus olhos, percebi que um sentimento inominável crescia entre nós.

2 comentários :

  1. Esse livro é incrível! Sabe quando você começa a ler um pedacinho e não consegue mais parar de ler? É esse. A história é tão envolvente que você se ver no lugar da America que é uma personagem incrível.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É verdade!! Li tudo em um dia!!! Espero que o segundo livro seja tão bom quanto esse, eu só tenho que conseguir dinheiro pra isso! hoho

      Excluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...