Resenha: Aprendendo a Seduzir

domingo, 29 de setembro de 2013




Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquêse de Winchilsea, nos braços de outra mulher. 
Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville,  o mais notório libertino de Londres.
Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.

Imagine se seu irmão levasse um tiro mortal e graças a seu melhor amigo ele é salvo a tempo e sobrevive. Quando este amigo lhe pede em casamento você negaria? Caroline não negou. É claro que uma boa aparência e classe ajudaram muito na escolha.


Mas quando ela flagra o seu noivo numa situação íntima com a noiva de outro homem no meio de um baile as coisas ficam complicadas. Tendo a ideia do cancelamento do casamento rechaçada por sua mãe, Caroline se vê obrigada a aprender a ser amante além de esposa, e quem poderia ajuda-la? As opções são extremamente escassas. Então, quem melhor do que o mais famoso libertino de Londres? Afinal ela tinha uma informação que ele queria.
-Bem, na verdade, Mr. Granville, o que eu preciso é... o que eu preciso é que você me ensine como fazer amor. Ela não tinha certeza, mas pareceu por um momento ou dois que Braden Granville estava sofrendo de apoplexia.
Branden sabe que sua noiva o trai. As evidências não negam. O único problemas é saber quem é o dito cujo. O homem parece um fantasma e que já colocou seu empregado em perigo. Braden corre contra o tempo, precisa cancelar o casamento e provar que sua noiva o trai para não ser processado pela mesma. É quando Caroline aparece em seu escritório pedindo por aulas de como fazer amor e em troca promete testemunhar a favor dele na corte.
Jacquelyn sorriu para ele. -Então você acha que me conhece tão bem, Mr. Granville? É possível, você sabe, que eu ainda tenha alguns segredos. -Oh! Branden disse. - Eu sei que você tem. E quando eu finalmente pegar você neles, minha querida, eu com certeza irei fazer meu advogado um homem muito feliz.
Mas nada é tão simples quanto poderia ser.

Sendo o melhor livro de Patricia Cabot (pseudônimo de Meg Cabot nos anos 90) Branden é um tipo diferente de mocinho. Não só de caráter, mas fisicamente.
Ele não tinha um rosto muito bonito, no senso tradicional, e não foi bem tratado pela vida - ele apresentava uma profunda cicatriz que mostrava uma ferida de uma faca em sua sobrancelha direita. Mas quando seu rosto endureceu com determinação, se tornou quase uma luta olhar para ele.
 Esse é um tema até bem explorado por outros livros, mas, como os outros livros da Meg, ele não foca somente no romance. Tem toda uma intríga e personagens bem trabalhados. E um dos meus maiorres desejos é que saia um livro entre a amiga revolucionária de Caroline e o irmão dela que é uma graça.

A intriga criada é interessante e você pode até imaginar o que realmente aconteceu, mas é impossível não ficar boquiaberterto com o final.

É um livro lindo com uma estória tocante e personagens marcantes e tudo isso somado a maravilhosa escrita da Meg que sem dúvidas é a cereja do bolo. 

Um dos melhores livros que já li e vale SUPER a pena!
Caroline Linford parecia trazer a tona o pior dele. Era uma guerra se lembrar que ele deveria supostamente ser um cavalheiro agora, e não um gangster desajeitado do Dials, apaixonado pela primeira vez. Apaixonado? Dificilmente. O que ele estava pensando?

2 comentários :

  1. Sou apaixonada por esse livro! Quando vi a propaganda em uma revista adolescente fiquei bem curiosa, ainda mais sabendo que por trás da autora estava na verdade a Meg Cabot, que eu amo, e que ela cresceu lendo romances de banca e tal. Pensei: tem coisa muito boa vindo por aí. E estava certa, li o livro em uma madrugada! Adorei sua resenha, gosto muito da seleção de trechos que você faz. Beijo.

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  2. Aah, alguém que compartilha a minha paixão pela Meg Cabot!! Cara, ela é perfeita! Escreve como poucos. O primeiro livro que li dela com o pseudônimo Patrícia foi esse e sem dúvidas me marcou tanto que agora tenho quase todos os de época dela. Ainda completo essa coleção!! Que bom que você gostou dos quotes! Eu adorei reler o livro para separar eles! Beijos

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